Garotinho passou mal depois de ser preso, acusado de fraude na eleição municipal em Campos dos Goytacazes, no norte do estado, onde é secretário de governo.
Ele foi preso no apartamento dele, no bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio. O ex-governador é um dos investigados na Operação Chequinho, que apura o uso do programa social Cheque Cidadão para a compra de votos na cidade de Campos, onde a mulher dele, Rosinha Matheus, é prefeita.
A ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou na noite desta quarta um pedido de liberdade movido pela defesa do ex-governador do Rio.
Segundo as investigações, em troca de votos, eleitores eram inscritos no programa que dá R$ 200 por mês a famílias de baixa renda.
Os advogados do ex-governador negam as acusações e dizem que a prisão foi ilegal.
Anthony Garotinho foi governador do estado do Rio de Janeiro de 1998 a 2002, quando concorreu à presidência. A mulher dele, Rosinha Garotinho, foi eleita governadora do estado, e ele foi secretário de Segurança de seu governo. Neste período, uma série de denúncias de crimes eleitorais e comuns recaíram sobre o casal.
G1