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crise no futebol

Em meio a escândalos, CBF perde patrocínio de R$ 20 milhões

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publicado em 17/11/2016 às 08h25
Sede da CBF, no Rio de Janeiro

A  Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acaba de perder mais um de seus patrocinadores. Trata-se da gigante sul-coreana Samsung. É a quinta empresa a romper com a CBF nos últimos meses. Antes, Michelin, Gillette, Sadia e Unimed Seguros já haviam deixado de associar sua marca à entidade.

A Samsung estabeleceu contrato com a CBF no segundo semestre de 2013, com duração de cinco anos. Mas optou agora por desfazer o negócio. Oficialmente, a empresa informou ao Terra apenas “que revisou a sua estratégia de patrocínio e decidiu cancelar a parceria com a Seleção Brasileira de Futebol”.

O contrato com a Samsung rendia à CBF cerca de US$ 6 milhões (R$ 20 milhões) por ano – o valor é mantido em sigilo por ambas as partes. Entre a empresa do setor de tecnologia de informação e a confederação existe agora uma disputa judicial para que se defina o montante da rescisão contratual.

No dia 12 de novembro, a CBF deixou de estampar o logotipo da Samsung no site da entidade e no backdrop (painel) utilizado durante entrevistas dos jogadores da Seleção.

A CBF vive em meio a escândalos de corrupção há um ano e meio, desde que o FBI deflagrou operação de combate à corrupção no futebol mundial e prendeu, em maio de 2015, o então vice-presidente da entidade, José Maria Marin – hoje em prisão domiciliar nos Estados Unidos e portador de tornozeleira eletrônica.

Marin era o braço direito do atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, indiciado pela Justiça dos Estados Unidos em 2015 e que evita sair do Brasil com receio de ser preso. Coincidência ou não, as cinco empresas romperam com a confederação depois que os escândalos vieram a público.

Terra

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