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Decreto que retira recursos da seca gera bate boca na Assembleia

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publicado em 27/10/2016 às 11h50
atualizado em 27/10/2016 às 08h51
Renato Gadelha e Anísio Maia

A edição do decreto nº 37.005 pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), retirando recursos de ações de combate à seca para viabilizar o pagamento de dívidas, foi motivo de bate boca entre deputados da situação e oposição, nesta quinta-feira (27), na Assembleia Legislativa da Paraíba.

O deputado estadual, Anísio Maia (PT), saiu em defesa do governo do Estado e pediu cautela ao colegas da oposição. Segundo ele, “é cedo para criticar”.

Anísio Maia disse que recentemente vários deputados ‘festejaram’ ao noticiarem a impossibilidade de o Estado contrair empréstimos junto a bancos. “Teve gente que até bateu palmas, mas não se pode deixar de reconhecer que a gestão está procurando superar as dificuldades. Se o governo  não paga as contas, a oposição vai criticar. Essa proposta visa manter o estado adimplente para poder tomar empréstimos e salvar essa situação”, comentou.

O petista lembrou que esses recursos que estão sendo relocados “podem muito bem ser repostos com outro decreto”. “Só não podemos analisar essa situação por manchetes de jornais”, avisou.

Após a fala de Anísio, o líder da oposição, deputado Renato Gadelha (PSC), disse que ninguém está se baseando por manchete de jornais. “Trata-se do Diário Oficial”, rebateu Gadelha.

Segundo o parlamentar, a oposição é contra a retirada de recursos de setores considerados imprescindíveis, a exemplo de recursos hídricos, saúde e segurança. “O governador poderia retirar recursos dos codificados, do Empreender, que a gente não vê resultado , enfim, cortar dos supérfluos, mas não atingir áreas como o combate à seca, saúde e segurança”, afirmou.

Renato disse que a oposição está tentanto ajudar o governo e não torce para que a Paraíba seja “terra arrasada”. “Acreditamos que o governo pode deixar o estado adimplente sem mexer nesses setores”, arrematou.

MaisPB

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