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Um sargento da polícia da cidade norte-americana de Nova York matou a tiros uma mulher de 66 anos que o atacou com um taco de beisebol em seu apartamento na terça-feira, o que desencadeou uma investigação que irá analisar por que ele não usou uma arma de choque ao invés de uma arma de fogo, disse um chefe de polícia assistente.
O presidente da divisão do Bronx, Rubén Díaz Jr., chamou a morte a tiros de “ultraje”.
Ela aconteceu na esteira de incidentes que vêm provocando o questionamento de agentes da lei de todo o país por conta do uso de força letal, especialmente contra minorias e doentes mentais.
Na noite de terça-feira, a polícia recebeu um chamado de emergência de uma pessoa emocionalmente perturbada em um complexo de prédios no Bronx, onde o vizinho da mulher em questão se queixava de que ela estava agindo irracionalmente, disse o chefe de polícia assistente de Nova York Larry Nikunen.
O sargento entrou no apartamento da idosa e a encontrou segurando um par de tesouras no banheiro, disse Nikunen em entrevista coletiva.
O sargento conversou com ela, convencendo-a a largar a tesoura, mas ela partiu em sua direção e no caminho pegou um taco de beisebol, disse Nikunen.
“Quando ela tentava atacar o sargento, ele disparou dois tiros com seu revólver de serviço, atingindo-a no torso”, relatou Nikunen a repórteres.
O Departamento de Polícia de Nova York está investigando e irá analisar por que o policial não usou uma arma de choque, não letal, contra a mulher ao invés de abrir fogo, disse Nikunen.
O nome da vítima, que foi declarada morta em um hospital, não foi divulgado de imediato. A polícia já havia estado em seu apartamento para lidar com distúrbios semelhantes, disse o chefe de polícia assistente.
Nikunen não informou a raça do policial ou da mulher em seu comunicado a repórteres.
reuters
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