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após eleições

Charliton reassume presidência do PT na PB

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publicado em 11/10/2016 às 12h45
atualizado em 11/10/2016 às 10h40
Charliton Machado, do PT

Após disputar as eleições municipais e ficar em terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de João Pessoa, Charliton Machado reassumiu, nesta terça-feira (11), a presidência estadual do PT. Ele criticou a aprovação da PEC 241 na Câmara dos Deputados.

Segundo ele, a PEC pretende congelar gastos em saúde e educação por 20 anos. Em sua página no facebook, ele publicou um texto prevendo “tempos difíceis pela frente”.

Confira a nota:

Indignação, raiva, protestos. Teremos tempos difíceis pela frente. Um Congresso preparado para impor o desmonte das políticas sociais e das conquistas alcançadas na última década. Por outro lado, a grande mídia comemora o êxito de mais uma “vitória” do governo, contra o povo, claro! E o Judiciário? O Judiciário se utiliza do silêncio covarde para legitimar a constante afronta constitucional.

 Sob o lema do combate a corrupção foi o próprio Judiciário que permitiu o empoderamento e reativação da inteligência e força policial contra lideranças de partidos de esquerda, se estendendo, também, ao confronto com mobilizações populares em luta permanente contra um sistema injusto e excludente. Na agenda golpista, o pacote da Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista, Tercerização, Reforma do Ensino Médio, etc.

 As marchas reacionárias fascistas saíram das ruas e estão se materializando em decisões políticas contra os mais pobres, na absurda e escandalosa retirada de direitos: saúde, educação e assistência social. Será que ainda não tomamos consciência do grave momento histórico? Alguns perderam a oportunidade de fazer esse debate já nas eleições municipais. Preferiram a conveniência da conjuntura eleitoral, reduzindo assim, o significado do grave momento nacional. Cabe agora olhar para frente. Nesse sentido, a nossa luta tem que ser mais intensa e organizada a partir de agora: ruas, praças, escolas, universidades, fábricas.

 Nesse cenário, é necessário e urgente reestabelecer um patamar mínimo de diálogo entre os partidos de esquerda e destes com os movimentos sociais/populares. Quem sabe no futuro bem próximo ter um mesmo palanque, programa, candidato. Isso é possível sim, mesmo preservando as reais divergências de formação partidária de cada um. Afinal, nascemos de uma matriz histórica comum: a retomada da democracia e a luta contra a ditadura militar de 1964! Em 2018 a direita vai se unir para manter a ordem alcançada.

 O fascismo à brasileira já deu demonstrações de força. Alguém tem dúvida disso? E nós, vamos ou não apostar numa Frente de Esquerda Democrática? Enfim, o momento exige de nós a capacidade de diálogo e defesa intransigente da DEMOCRACIA!

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