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Artur Filho participa de protesto contra decisão que proíbe vaquejadas

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publicado em 10/10/2016 às 16h05
atualizado em 10/10/2016 às 13h06
Deputado Artur Filho, do PRTB

Vaqueiros, criadores de animais, donos de comércio que trabalham com artigos afins e simpatizantes, além de defensores da continuidade das vaquejadas estão organizando um protesto, em nível nacional, que acontecerá nesta terça-feira (11). Em João Pessoa, o ato, que conta com o apoio do deputado estadual Artur Filho (PRTB), será realizado a partir das 9h, com concentração na Praça da Independência. De lá, seguirá até a Praça dos três Poderes. A ideia é levar vários caminhões e animais.

“Será uma manifestação pacifica, onde vamos mostrar nossa indignação com essa equivocada e desproporcional decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a realização de vaquejadas no Ceará, e cuja decisão deverá ser adotada em todo o país”, explica Artur Filho que, desde que tomou conhecimento da decisão, se colocou contra o que ele denomina de ‘morte de uma das mais antigas e importantes manifestações da cultura nordestina’.

Segundo um dos organizadores do protesto, o Presidente da Associação de Vaqueiros Amadores da Paraíba, Walter Trigueiro Júnior, conhecido como Walter Papel, a manifestação tem o objetivo de chamar atenção dos políticos da Paraíba sobre a necessidade deles se unirem para evitar que essa decisão do STF acabe com as vaquejadas e da sociedade sobre a questão. “Já falei com Artur Filho e ele se prontificou a encabeçar essa luta na ALPB”, afirma Papel. Na Câmara Federal, outro político paraibano já se mostrou disposto a lutar em favor da manutenção das vaquejadas. Trata-se do deputado federal Efraim Filho que já se pronunciou a respeito da questão, taxando de  ‘equivocada’ e ‘preconceituosa’ a decisão do STF de proibir a vaquejada.

“A vaquejada de hoje é bem diferente da de anos atrás. Ela é um esporte, que incorporou mudanças ao longo do tempo, justamente, para proteger os animais de maus tratos. Agora, se usa o protetor de cauda, o boi não perde mais a cauda, temos o rabo artificial, cavalo não é mais cortado, ou seja, as mudanças que foram adequadas para proteger os animais já estão em pleno uso, portanto, o argumento de maus-tratos, que motivou a decisão do STF, não se sustenta mais”, finaliza Artur Filho.

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