João Pessoa, 10 de outubro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
MEDO

Polícia Britânica faz alerta para “pegadinha” de palhaços macabros

Comentários: 0
publicado em 10/10/2016 às 14h41

A polícia do Reino Unido emitiu alertas após uma série de flagras de “palhaços macabros” em todo país, repetições de uma pegadinha que começou nos Estados Unidos e vem se espalhando pelo mundo. Forças policiais disseram ter recebido dezenas de relatos sobre “palhaços assassinos” na última semana — indivíduos vestidos com roupas de “palhaços macabros”, às vezes com facas, agindo de forma suspeita ou perseguindo pessoas, muitas vezes crianças pequenas.

“Acreditamos que isto seja parte de uma ‘pegadinha’ muito maior que atualmente está se alastrando pelos EUA e em partes do Reino Unido”, disse o sargento Mel Sutherland, da polícia de Durham, no norte da Inglaterra. Os flagrantes de palhaços começaram nos arredores de Greenville, na Carolina do Sul, em agosto, quando a polícia recebeu relatos de palhaços parados silenciosamente em acostamentos de estradas, perto de lavanderias e tentando atrair crianças para florestas com pacotes de dinheiro e luzes de laser verde.

Não está claro o que deu início à mania, mas algumas pessoas sugeriram que pode se tratar de uma campanha publicitária de um filme de terror ou uma farsa elaborada, e houve relatos de flagras semelhantes na Austrália e na Nova Zelândia.

Os incidentes no Reino Unido foram inofensivos, mas mesmo assim assustadores, disse a polícia. Em Durham, quatro crianças de 11 ou 12 anos foram seguidas até a escola na sexta-feira por um homem com roupa de palhaço armado com uma faca. “É muito alarmante que ele estivesse portando uma faca, mas não acreditamos que ele pretendia ferir as crianças, e até onde sabemos isso é parte da ‘pegadinha’”, disse Sutherland.

A polícia do Vale do Tâmisa, que cobre uma área que vai do oeste de Londres até o centro da Inglaterra, disse no domingo que foi chamada para verificar catorze incidentes de palhaços sinistros nas 24 horas anteriores.

Veja com Reuters

Leia Também