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Jovem asfixiada por noivo em crise de ciúmes tem alta após 5 meses

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publicado em 10/10/2016 às 08h57

A enfermeira que foi asfixiada dentro do próprio apartamento em São Vicente, no litoral de São Paulo, deixou o hospital e já está em casa. Janaína Alves, de 27 anos, ficou quase cinco meses internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e agora realiza o tratamento na própria residência. O noivo dela, William Cesar Borreli, foi preso no dia 9 de agosto, mas nega o crime.

O crime aconteceu no bairro Parque São Vicente, no apartamento onde a enfermeira morava, no dia 31 de março. De acordo com familiares de Janaina, o crime aconteceu por causa de ciúmes. Após o crime, Janaína ficou meses internada e, nesse período, o noivo da vítima e principal suspeito pelo crime foi preso pela polícia.

Segundo a família da vítima, agora ela realiza os tratamentos de recuperação em casa. Por conta grave lesão, a enfermeira não consegue andar ou falar. “Ela está bem na medida do possível e agora recebe o tratamento em casa. Os médicos falaram que, por conta da gravidade da lesão, a recuperação deve ser bem lenta, mas não deixamos de acreditar. O tratamento que ela está recebendo em casa está sendo ótimo”, afirma Maria Rejane, de 48 anos, mãe da jovem.

Janaína ainda não consegue falar, porém chora em certos momentos enquanto está na companhia da família dentro do quarto. “Acredito que a minha filha tenha noção do que passou. Ela é uma menina jovem e muito forte, pois esteve a beira da morte e conseguiu sobreviver. Ela vai se recuperar disso com certeza”, diz.

Justiça

Sobre a recente prisão do advogado William Cesar Borreli, indiciado por tentativa de homicídio, Rejane e a família continuam acreditando que o então noivo é o principal suspeito do crime.

William, no entanto, desde o princípio defendeu a versão de que a vítima teria sido esganada por um pedreiro que trabalhava no imóvel do casal. Ele teria entrado em luta corporal com o homem, que fugiu do local. A polícia já colheu do pedreiro Raimundo Rodrigues de Souza Júnior, que foi inocentado do crime no mês passado.

“Para mim, a justiça foi feita. Ele tem que pegar pelo que fez, e ele sabe que ele fez mal para a minha filha. Isso mostra que a Justiça pode ser lenta, mas ela não está falhando”, desabafa a mãe de Janaína.

G1

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