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Investigação diz que voo MH17 foi derrubado por míssil trazido da Rússia

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publicado em 28/09/2016 às 11h52
Investigador da Malásia inspeciona o local do acidente do voo MH17, perto da aldeia de Hrabove, na região de Donetsk (Foto: Maxim Zmeyev/Reuters)

O míssil que derrubou o Boeing 777 da Malaysia Airlines, enquanto ele sobrevoava a Ucrânia, no dia 17 de julho de 2014, foi trazido da Rússia para uma área pró-russa no leste da Ucrânia, disse nesta quarta-feira (28) o diretor da Divisão Nacional de Investigação Criminal da Polícia Holandesa, Wilbert Paulissen.

“Com base na investigação criminal, concluímos que o voo MH17 foi abatido por um míssil BUK série 9M83, que chegou ao território ucraniano desde a Rússia”, disse Pualissen, destacando que, depois, o sistema de lançamento de mísseis ‘foi devolvido à Rússia”.

Paulissen fez a afirmação durante uma coletiva de imprensa em Roterdã, na qual foi divulgado um relatório da equipe de investigação composta por especialistas da Holanda, Austrália, Bélgica, Malásia e Ucrânia.

A queda do voo da Malaysia Airlines, que fazia a rota entre Amsterdã, na Holanda, e Kuala Lumpur, na Malásia, matou as 298 pessoas a bordo, a maioria cidadãos holandeses.

Míssil
No ano passado, o Escritório Holandês de Segurança (OVV), que dirigiu as investigações, publicou seu relatório final após 15 meses de investigação e concluiu que o Boeing 777 da Malaysia Airlines foi derrubado pelo impacto e um míssil.

“O voo MH17 caiu em consequência do impacto de um míssil fora do avião, contra a parte esquerda da cabine do piloto”, afirmou o diretor do OVV, Tjibbe Joustra. “Este míssil corresponde ao tipo de mísseis instalados nos sistemas de mísseis terra-ar BUK”.

Os investigadores delimitaram uma área de 320 quilômetros quadrados a partir da qual o míssil pode ter sido disparado, mas, na ocasião, não haviam informado se o lançamento tinha sido feito pelos separatistas pró-russos ou pelo exército ucraniano.

Nesta quarta-feira (28), Wilbert Paulissen destacou que o míssil tinha sido trazido da Rússia e disparado pelos separatistas pró-russos.

G1

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