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Se candidato a prefeito fosse (II)

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publicado em 13/09/2016 às 15h46

Como já disséramos na parte I destes escritos (publicada dias 1 e 3 deste mês aqui no Correio), o economista Rômulo Polari escrevera artigo em outro jornal desta cidade chamando a atenção dos candidatos a prefeito da capital paraibana sobre os graves problemas locais a serem enfrentados durante a gestão 2017-2020. A esta altura já escreveu e publicou dois outros artigos, em sequênciaàquele primeiro a que titulou de “João Pessoa sem photoshop”. Estes dois últimos receberam os títulos de “João Pessoa: (i)mobilidade urbana” e “João Pessoa: reestruturação urbana”. E como escrevemos na já referida parte I destes escritos, insistimos em conclamar os candidatos a prefeito de João Pessoa para lerem esses artigos de Rômulo Polari para sobre eles refletirem, independentemente de concordarem ou não com as respectivas proposições.

Sem dúvida, todo candidato a prefeito de uma capital como João Pessoa tem de estar preocupado e expressar-se ao eleitorado com total sinceridade de propósitos… propósitos pelo melhor para a cidade, que nem todas as vezes coincidem com as reivindicações ouvidas isoladamente junto às comunidades. Aliás, é natural que cada comunidade ou segmento social reivindique e até “brigue” por soluções para aquelas questões que lhe são mais prementes e básicas. Se, por exemplo, consultarmos aos ambulantes se eles aceitam deixar as calçadas das ruas centrais da cidade, eles concordariam?! Claro que para eles o bom de seus negócios está ali nas calçadas das ruas centrais! Mas, essa ocupação desordenada e até imprensada, é o melhor para a cidade?!…

A grande dificuldade de hoje tem sido a carência de verdadeiros líderes, que correspondem àqueles gestores que conscientizam seus liderados quanto ao que seja melhor para a coletividade. Não se faz meritória, portanto, a mera atitude de candidatos a prefeito em dizerem que tudo quanto pretenda realizar nascerá das proposições do povo. Diga-se que – e aí, sim, é mesmo democrático – discutirá com o povo, quando, então, caberá ao gestor a capacidade de influenciar quanto à melhor decisão para a coletividade.

Não se pode confundir liderança com o cômodo posicionamento de ouvir o que a maioria do segmento decida e tomar a respectiva decisão como que fosse a mais acertada, quando ela não o é. E é nisto que se torna importante o papel do líder, apontando e convencendo os liderados quanto ao melhor caminho a ser percorrido, pelo bem coletivo… pelo bem da cidade.

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