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Se candidato a prefeito fosse

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publicado em 02/09/2016 às 10h51

O competente economista Rômulo Polari escreveu e recentemente publicou artigo em jornal desta cidade em que chama a atenção dos candidatos a prefeito da capital paraibana sobre os graves problemas locais a serem enfrentados durante a gestão municipal 2017-2020.E nele mais destacou que a maior preocupação de cada um dos candidatos deve corresponder ao fato de que “O grande nó é que a capital dos paraibanos nem mesmo o desenvolvimento tradicional vem conseguindo”.

Se candidato a prefeito fosse, sem dúvida muito refletiria sobre o que está contido nesse artigo de Polari, titulado de “João Pessoa sem photoshop”, tanto quanto em um outro que ele anunciou que publicará ainda nesta semana sobre o mesmo tema, lendo-se-os para reflexão, independentemente de concordar ou não com o contido nesses textos. E no primeiro deles já apontou que “o aumento populacional atípico de João Pessoa deu-se integrado a uma ocupação espacial da cidade que não foi planejada”. E ao enfatizar que ao final de 2016 a cidade de João Pessoa terá 209 mil habitantes a mais que tinha no ano 2000, registra que este fato “é como se tivesse emergido nesta capital as terceira e quarta maiores cidades do Estado”, para propugnar que as propostas de ação dos candidatos a prefeito devem ser financeiramente realistas, tendo em vista que “a cidade se expandiu demais submetendo as pessoas a condições urbanas e sociais indignas”.

Mas, ao destacar que “João Pessoa vai continuar com alto crescimento demográfico, pelo seu poder de atração migratória estadual e a falta de condições de vida nas regiões mais pobres do Estado”, de nossa parte dizemos – “se candidato a prefeito fosse” – que propugnaria e amplamente divulgaria que a mais prioritária medida da administração municipal, para a gestão 2017-2020, deveria corresponder a insistência e persistência por um planejamento integrado, consequentemente envolvendo os demais municípios paraibanos e, por óbvio, o Governo do Estado, assim como até as representações do Governo Federal.

Não há como, em um tempo como o de hoje, uma cidade isolar-se, planejar-se só para dentro de si mesma, se ao seu redor estão outras cidades que, como expresso pelo economista Rômulo Polari, o que presente está é “a falta de condições de vida”. Fica evidente que se aqui (nesta cidade) se tenta construir tudo do bom e do melhor(como que a criar-se um paraíso) e se deixando os arredores (as outras cidades) com tudo do ruim e do pior(como se um inferno fosse), todas as pessoas que no inferno estejam vão querer migrar para o paraíso. Daí o poder de atração migratória a que se reporta o economista Rômulo Polari.

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