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PMCG inova e implanta chips em animais para evitar maus tratos

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publicado em 21/07/2016 às 11h05
atualizado em 21/07/2016 às 09h49

Iniciado há pouco mais de dois meses o Programa de Registro Geral de Animais da Prefeitura de Campina Grande já instalou chips em mais de 600 cavalos, burros e jumentos que são utilizados para tração de carroças na cidade. Com o objetivo de evitar os casos de abandono e maus tratos, a implantação dos chips já surtiu efeitos positivos. Segundo levantamento do Centro de Controle das Zoonoses, após o início do cadastramento a média de animais de grande porte, recolhidos nas ruas e levados para o serviço, diminuiu 65% nos últimos dois meses.

De acordo com a gerente de vigilância ambiental, Rossandra Oliveira, até o mês de abril deste ano, cerca de 165 cavalos, burros e jumentos abandonados eram levados por mês para o Centro de Zoonoses. No entanto, segundo informou Rossandra, nos meses de maio e junho a média foi reduzida para 58 animais recolhidos. “Os proprietários estão bem mais conscientes da responsabilidade de cuidar desses animais e também da punição em casos de flagrante de maus tratos ou abandono”, justificou.

O cadastramento dos animais é feito no próprio Centro de Zoonoses, no bairro de Bodocongó. Para ter direito à implantação do chip no animal, os carroceiros precisam fazer o cadastro social para o acompanhamento das famílias e as carroças devem ser emplacadas. A ação envolve as secretarias municipais de Saúde, de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e de Assistência Social (Semas), além da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP).

Para denunciar casos de abandono ou maus tratos de animais qualquer pessoa poderá ligar para a Sesuma (telefone 3341-0600), ou para o Centro de Zoonoses (3310-7062). Para ajudar na identificação dos infratores é importante que a população anote e informe o número da placa da carroça.

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