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“Como se não houvesse amanhã”?

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publicado em 29/06/2016 às 09h20

A frase correspondente ao título destes escritos é bonita e importante, especialmente no contexto da canção “Pais e Filhos” feita por Renato Russo: “É preciso amar as pessoas/ Como se não houvesse amanhã”. Mas, essa mesma frase, separada do chamamento de que “é preciso amar as pessoas” não pode ser aplicada a tudo, isto porque, neste mundo cheio de turbulências, cheio de incertezas, com as cidades muito densas e em que a (i)mobilidade urbana tem sido desumana, é preciso, sim, pensar no amanhã!

Insistimos que estamos de acordo com Renato Russo quanto a que “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. Entretanto, sobretudo os dirigentes públicos (prefeitos, governadores e presidente da República) têm que se conscientizarem de que “é preciso bem planejar suas ações governamentais com a ideia fixa no nosso amanhã”. E esse planejamento com suas consequentes ações só ocorre com eficiência e sobretudo com eficácia se feito integradamente, juntando, pois, os governos em suas três esferas: a municipal, a estadual e a federal.

Estamos às vésperas de novas eleições, desta feita as de nível municipal. Quão bonito e importante seria (e será) se os candidatos, tanto os a prefeito quanto os a vereador, estejam todos imbuídos dessa consciência de que é mesmo preciso pensar e atuar para melhorar as cidades desde o hoje, claro, mas sem perder o foco no amanhã! E aí também vale que lembremos parte da letra de uma outra canção, esta de título “As Baleias”, de Roberto e Erasmo Carlos, que, de uma outra forma, diz-nos do que igualmente é preciso:

– “Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos/ Vai te fazer um verdadeiro vencedor/ Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos/ Numa canção que fala muito mais de amor”.

Um bom amanhã só pode ser “construído” com união entre os governos.

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