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EM DECISÃO

Acidente da Gol: após 10 anos da tragédia, Justiça deve executar pena

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publicado em 07/06/2016 às 09h59
atualizado em 07/06/2016 às 07h06

A Justiça Federal determinou que a defesa dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jean Paul Paladino, condenados pelo acidente com um Boeing 737-800 da Gol, em 2006, apresente a última manifestação antes da execução da pena.

Em decisão assinada na semana passada, o juiz Murilo Mendes, da 1ª Vara Federal da Sinop (MT), questionou a defesa para saber se os pilotos estão dispostos a se apresentar espontaneamente à Justiça norte-americana para iniciar o cumprimento da pena de três anos e um mês de reclusão, em regime aberto.

Apesar dos danos na estrutura da aeronave, o jatinho realizou um pouso de emergência e seus sete ocupantes saíram ilesos

Famílias

Em nota, a associação dos parentes das vítimas do acidente da Gol, que deixou 154 mortos, disse que as famílias esperam que a justiça seja feita.

“Esperávamos que essa decisão fosse publicada para começarmos essa nova etapa, que será o cumprimento dessa pena que, mesmo sendo mínima, para nós será uma grande vitória conseguir a punição para os responsáveis. Isso é o mínimo que podemos esperar para honrar nos entes queridos”, diz o texto divulgado pela entidade.

O acidente aconteceu em 30 de setembro de 2006, quando o Boeing 737-800 da Gol, que voava de Manaus para Brasília, foi atingido em pleno voo por um jato Legacy pilotado por Lepore e Paladino.

De acordo com as investigações, os pilotos desligaram o transponder – aparelho de uso obrigatório que informa a posição exata das aeronaves aos controladores de voo. O Boeing 737 caiu em uma área de floresta em Mato Grosso. Apesar de danificado, o jato Legacy conseguiu pousar na Base Aérea da Serra do Cachimbo, no Pará.

O Boeing 737-800 que operava o voo 1907 caiu após colisão no ar, em 29 de setembro de 2006.

Terra

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