O juiz prosseguia nesta quinta-feira (26) a longa leitura de seu julgamento, em que 12 outras pessoas são acusadas.
As penas impostas àqueles que forem considerados culpados serão determinadas em uma audiência separada, a ser realizada na próxima semana.
Em 11 de julho de 2010, em plena transmissão da final da Copa do Mundo entre Holanda e Espanha, bombas explodiram destruindo um bar e um restaurante na capital de Uganda, causando 76 mortes.
O duplo atentado foi a primeira ação de envergadura dos extremistas shebab fora das fronteiras da Somália. O ataque foi perpetrado em retaliação ao envio de tropas de Uganda em 2007 à força da União Africana na Somália (Amisom).
Os 13 réus – sete quenianos, cinco ugandeses e um tanzaniano – foram acusados de terrorismo, homicídio e participação em uma organização terrorista. Todos eles alegam inocência.
O julgamento tinha sido adiado após o assassinato, em março de 2015, do procurador-geral Joan Kabezi, morto a tiros por homens em uma motocicleta, enquanto voltava para casa de carro com seus três filhos.
G1