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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

2º turno: Margareth versus Luiz Júnior

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publicado em 14/04/2016 às 09h36
atualizado em 21/04/2016 às 08h43
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Luiz Júnior e Margareth Formiga travam ‘guerra’ pelo comando da UFPB

Finalizada a primeira apuração dos votos e confirmado o presumido segundo turno na eleição para Reitoria da Universidade Federal da Paraíba, as candidaturas de Margareth Formiga e Luiz Júnior vão precisar arregaçar as mangas para esse duro confronto.

O saldo da eleição mostra esse cenário. Apesar de toda a estrutura ao seu favor, Margareth não conseguiu bater o martelo da disputa no primeiro turno. Resultado em parte explicado pelo desgaste das denúncias, manobras e compromissos solenemente ignorados pela sua gestão, no dizer de seus próprios aliados e integrantes de administração que romperam com ela.

No paralelo, a reitora mostrou capacidade de resistência e resiliência. Embora alvo de insatisfações, sobretudo, da comunidade estudantil e suas greves de fome e protestos, ela provou-se habilidosa nas costuras internas e conchavos que lhe emprestaram margem de vantagem sobre seu principal concorrente. Terá que impedir adesões ao adversário.

Para Luiz Júnior, protagonista de uma campanha em franca desvantagem em termos de estrutura operacional, logística e grana mesmo, a tarefa prioritária é conseguir aglutinar em torno dos seus 30 pontos percentuais a soma dos demais candidatos. Unida, no primeiro turno, a oposição representou pequena margem de maioria pró-mudança.

Trazer para o mesmo projeto e pactuar com Zé Neto e Valdiney Gouveia um novo modelo a altura das exigências contemporâneas da UFPB é missão número um de Luiz Júnior, que vai enfrentar num curto segundo turno uma máquina azeitada e cuja pilota, montada já em 47%, provou que sabe mexer nos botões.

Para os dois lados, o páreo não será fácil.

Aviso…
Tão logo o PTB tomou a decisão pró-impeachment, o líder interino do partido, o paraibano Wilson Filho, disparou ligações.

…Prévio
Antes de comunicar a decisão oficialmente à imprensa, Wilson Filho telefonou para petistas do Planalto e da Paraíba.

Não dá mais…
Se não tivesse seguido a maioria do PP, o paraibano Aguinaldo Ribeiro corria o risco de perder o posto de liderança da bancada.

…Pra segurar
Esse fator pesou para que Ribeiro, pessoalmente inclinado por Dilma, se vergasse ao sentimento majoritário da bancada.

Fim de…

Antes mesmo de sua carta oficial, o deputado Rômulo Gouveia (PSD) já vinha confidenciando a poucos da situação insustentável de Dilma.

…De linha
Pessoalmente, Gouveia achava que não havia mais condições de o PSD manter apoio: “O governo acabou”, desabafava Rômulo.

Pedro Cunha Lima 1Ainda não…
Numa entrevista ao radialista Levi Dantas, líder de audiência nas manhãs do rádio sousense no Cidade Notícia, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-foto) descartou especulações de candidatura a prefeito de Campina Grande, em 2016. “Nestas eleições, não!”, pontuou o tucano, deixando claras suas pretensões para o futuro.
BRASAS
*Stand-by – Simpatizantes e aliados da deputada Estela Bezerra (PSB) ainda não jogaram a toalha de 2016.

*Pé atrás – Estrategistas do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) desconfiam que Gervásio Maia (PSB) pode ser um trunfo de Ricardo pra já.

*Pólvora – Articulação ricardista prepara no laboratório político arma química contra a gestão de João Pessoa.

*Bye-bye – O PPS confirma o ‘desembarque’ da aliança com Cartaxo hoje, às 17h, num hotel da orla marítima.

*Querendo reza – Presidente da Câmara de Campina, Pimentel Filho (PSD) não cansa de elogiar o prefeito Romero Rodrigues (PSDB).

*Virada – Em três dias o placar da bancada paraibana saiu de 7 x 5 contra o impeachment para 9 x3 pró impedimento.

FALA CANDINHA!
No meio do campo
Diante das últimas definições da bancada paraibana e do silêncio do deputado Wellington Roberto (PR), Candinha fez uma previsão: “Homem sábio, ele vai ‘refletir’ qual a melhor jogada até o último segundo da prorrogação”.

PONTO DE INTERROGAÇÃO
Se Dilma cair e Michel Temer assumir, a candidatura de Manoel Júnior muda de tamanho?

lulaagbrasilPINGO QUENTE
“Não vamos colaborar”! Do ex-presidente Lula da Silva (foto), sobre um eventual governo Temer.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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