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Apenge & mobilidade urbana (II)

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publicado em 07/04/2016 às 06h19

Na página de Opinião do Correio (edição do dia 6), assim como na coluna própria do portal MaisPB, escrevemos a primeira parte deste texto motivados que fomos face a recente realização, pela Apenge (Academia Paraibana de Engenharia), de um seminário sobre mobilidade urbana na Região Metropolitana de João Pessoa.

Naquela primeira parte já disséramos que, após as exposições feitas pelos representantes de órgãos técnicos como o Dnit, o DER, CBTU, Semob de Cabedelo, Semob do Conde e Semob de João Pessoa, uma das conclusões certamente constatáveis e registradas pelos organizadores do evento seria a de necessidade de maior (bem maior) integração entre as várias instituições que planejam e operam as ações relacionadas à mobilidade urbana, o que envolve as três esferas governamentais.

Também disséramos que dentre as propostas apresentadas pelos participantes daquele seminário deveria inserir-se uma voltada especialmente para a própria Apenge, qual seja a de dar continuidade (com a realização de outros eventos) para o aprofundamento das reflexões sobre esse atual e emergente tema da “mobilidade urbana na Grande JP”.

Por isto, desta feita acrescentamos que, independentemente do formato e da periodicidade do evento para dar continuidade às reflexões sobre “mobilidade urbana na Grande JP”, urge que a Apenge, valendo-se de sua credibilidade e até legitimidade técnica (para não dizer também sobre sua imparcialidade político-governamental), realize (já!) um Forum específico sobre a pretensão da Assembléia Legislativa do Estado em transferir sua sede para a avenida Epitácio Pessoa, a fim de que sejam avaliados os respectivos impactos relativamente à trafegabilidade naquela já intensamente movimentada artéria pessoense. Para um evento assim, por óbvio deverá estar presente e expondo uma representação da própria AL/PB para justificar que tal transferência em nada impactará na questão da mobilidade urbana pessoense. Igualmente “por óbvio” deve ser convidada uma representação da Semob-JP para também expor qual a avaliação desse órgão a respeito do assunto. E, como debatedores, que tenhamos os próprios abalizados acadêmicos da Apenge, podendo, nesta incumbência, contar com outros especialistas neste campo do conhecimento, a exemplo do professor Nilton Pereira de Andrade. E um evento dessa natureza, com esse objetivo, precisa ser realizado mesmo “já!”, antes que a decisão da AL/PB, para essa transferência de sede, não mais possa ser reconsiderada!

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