João Pessoa, 06 de abril de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
projeto

Nordestina cria chip que detecta 18 tipos de câncer em 15 min

Comentários: 0
publicado em 06/04/2016 às 15h14
atualizado em 06/04/2016 às 13h00

A biomédica e professora universitária Deborah Zanforlin, natural de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, é a responsável por desenvolver um dispositivo que promete avanços significativos no diagnóstico precoce e tratamento efetivo do câncer. O projeto de Zanforlin é um chip que detecta 18 tipos da doença em estágio inicial, através de um teste sanguíneo, e dá o resultado ao paciente em apenas 15 minutos.

Deborah viaja nesta quarta-feira (6) para Stanford, na California (EUA), onde vai apresentar o chip na competição internacional BioSciKin, na categoria Life Science. Ela conta que o biosensor mapeia marcadores sanguíneos liberados por células cancerígenas nos estágios iniciais da doença. Isso permite o diagnóstico precoce do paciente, o que aumenta as chances de cura para 70%.

Outra vantagem do chip é que ele não libera radiação. Além disso, todo o sistema do exame é portátil e pode ser levado com facilidade para cidades do interior, onde o acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer é difícil. O equipamento, que alia rapidez e portabilidade, também permite que os testes sejam realizados com maior frequência, já que o intervalo entre as sessões deve ser de, no mínimo, seis meses.

Deborah não descarta que o chip possa ser utilizado para outros diagnósticos. “O chip pode ser utilizado para outras doenças no futuro, mas eu estou há cerca de dois anos focada no diagnóstico e no tratamento do câncer”, ressalta. Um dos principais objetivos do projeto, que vai ser apresentado na Califórnia nesta quinta-feira (7), é permitir que as pessoas deixem de ver o câncer como uma sentença de morte.

Rádio Jornal

Leia Também

MaisTV

Podcast +Fut: entrevista com treinador do Sousa e início de trabalho de Evaristo Piza

Podcast da Rede Mais - 23/04/2024

Opinião

Paraíba

Brasil

Fama

mais lidas