João Pessoa, 26 de março de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Um quilo de chocolate. Costuma ser minha média de consumo durante a Páscoa. Todos os anos, para desespero do cardiologista Lauro Wanderley Filho. Minha família, ainda bem, debruça-se sobre a dulcidão. Entre um naco e outro de chocolate, há bastante tempo para refletir mais intensamente sobre as possibilidades da ressurreição e os malefícios causados por qualquer tipo de escravidão. Eis o perfeito amálgama de amor e liberdade.
Não sou cristão e sei da Páscoa bem mais que muitos deles. Principalmente aqueles radicais que defendem que não comamos chocolate. Neste domingo, estaremos reunidos (!) em torno de uma palavra-sentimento: amor. O chocolate é só um detalhe. Um delicioso detalhe. Chocolate combina com Jesus. Mais que pão. Mais que vinho. Dulcidão de Jesus, filósofo que pregou a ‘salvação’ através do amor. Chocolatem-se. E boa Páscoa.
O domingo de Páscoa é uma excelente oportunidade para que você pense sobre o que tem feito para libertar oprimidos. Ajude uma amiga a se libertar daquele marido machista, que representa uma ameaça para sua integridade. Auxilie seu vizinho a se libertar das drogas. Liberte alguém do analfabetismo. Liberte da hipocrisia e da ignorância. Ajude aquele desavisado a parar de gritar pela volta da ditadura… Liberte-se…
LANÇAMENTO - 18/04/2024