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DISSIDÊNCIA

Anastácio contesta aliança com PSB e pede intervenção no PT

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publicado em 28/06/2014 às 20h23

 O deputado estadual Frei Anastácio, líder do PT na Assembleia Legislativa, quebrou o silêncio hoje (28), em relação à aliança celebrada entre o prefeito da Capital e o governador Ricardo Coutinho. “Não concordo com essa aliança e já solicitei intervenção da direção nacional no PT da Paraíba”, disse Frei Anastácio.

O deputado afirma que durante os últimos dias esteve mantendo contatos constantes com a direção nacional, e solicitando a presença de um membro da executiva nacional do Partido aqui no estado. “Entendemos que a direção nacional tem plenos poderes para fazer cumprir a resolução do encontro realizado no início de maio, quando foi determinado que qualquer política de aliança dos estados necessita do aval da direção nacional, que determinou aliança “prioritariamente”, com os partidos da base de sustentação do governo Dilma”, afirmou o deputado.

Aliança sem diálogo

Frei Anastácio relata que não foi isso que aconteceu na Paraíba. “Vimos aqui em nosso estado, uma aliança costurada entre o prefeito da capital e o governador, desrespeitando o que ficou aprovado no encontro estadual do partido. Além disso, essa aliança foi feita sem diálogo, inclusive, com o líder do PT da Assembleia que só foi comunicado dessa decisão no momento em que o prefeito foi fazer o anúncio para a imprensa”, desabafou o deputado.

O parlamentar disse ainda que não concorda com a aliança PT/PSB, por não se tratar de uma construção partidária, e sim de uma postura que em outro cenário já foi derrotada, como foi o caso da candidatura própria que foi rejeitada pelo encontro estadual. “Naquele momento foi aprovada aliança com o PMDB, tendo Veneziano Vital para governador e a vaga de senado para o PT, que posteriormente indicou Lucélio Cartaxo, tudo construído através da comissão política formada pelas forças internas do partido”, lembrou o deputado.

Frei Anastácio disse ainda, que mesmo diante da indefinição porque passou a candidatura do PMDB, com saída de Veneziano, o prefeito não poderia fazer tal construção sem anuência do conjunto partidário.

Diante da nova candidatura do PMDB, com Vital Filho, o deputado afirma que “devemos construir uma composição com a presença do PT, na majoritária uma vez que o PMDB está na base de sustentação da presidente Dilma e no projeto de sua reeleição e essa é a orientação nacional do nosso partido”, concluiu o deputado.

MaisPB com assessoria

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