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Deformidades dos maxilares alteram a face, a respiração e autoestima

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publicado em 22/01/2015 às 16h34

 É muito comum nos dias atuais nos depararmos com alguns perfis de rostos que chamam a atenção por sua estrutura não convencional e muito assimétrica. São pessoas com tipos faciais diferentes e notoriamente desproporcionais. Dentre esses aspectos, estão o “queixo proeminente” ou prognata (queixo mais alongado); também o oposto, casos com queixo muito pequeno ou micrognatas; com sorriso gengival exagerado; e aqueles com a face curta, que quando esboçam o sorriso não mostram os dentes. Essas descrições estão ligadas a estrutura da face e são anomalias dos maxilares que na maioria das vezes afetam a mordida e causam dores de cabeça, dores nas articulações da mandíbula (ATMs) e dificuldade de deglutição e mastigação. “Além desses sintomas, muitos desses indivíduos, principalmente os adolescentes, passam por transtornos psicológicos severos que afetam a autoestima e convivência social, uma vez que já foram motivo de piadas entre os colegas de escola ou trabalho”, afirma o cirurgião bucomaxilofacial Dr. José Flávio Torezan.

As deformidades do esqueleto facial podem ser corrigidas através da cirurgia ortognática combinadas com o uso de aparelho ortodôntico. Tal procedimento é realizado por um cirurgião dentista, especialista em cirurgia Bucomaxilofacial, que trata doenças e problemas da boca e da face. “Na cirurgia são feitos cortes na gengiva e nos maxilares (tudo por dentro da boca) para reposicionar os ossos em novo local pré-programado, resultando em uma mordida correta e, por consequência, uma melhora muito acentuada no perfil e na estética da pessoa”, diz o especialista. A boa notícia é que vários planos de saúde e até o SUS costumam cobrir essa cirurgia dentro de seus serviços, por se tratar de um importante benefício à saúde da população.

“Todos os pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico-ortodôntico têm em comum opiniões em que concordam com o resultado positivo da operação, compreendendo a complexidade da cirurgia. Primeiramente, sabem que o pós-operatório é delicado, com bastante inchaço, e em segundo lugar ficam extremamente felizes com a significativa melhora da estética, da mordida e da respiração, uma vez que a parte interna do nariz e vias aéreas ficam desobstruídas”, comenta Dr. Torezan.

Para aqueles que necessitam do tratamento orto-cirúrgico e ainda sentem-se inseguros para realizar a operação, há certeza garantida quanto as técnicas de anestesia que estão cada vez mais seguras, apoiadas por equipes bem treinadas, com profissionais super preparados e instalações hospitalares de ponta, contando com materiais indispensáveis ao procedimento (meias elásticas de compressão nas pernas e massageadores que devem ser utilizados durante a intervenção para evitar as tromboses). O resguardo da saúde e da vida dos pacientes deve ser colocado em primeiro lugar. Estes devem ser sempre orientados pelo cirurgião responsável, de maneira a tratar o operado da forma mais humana e cautelosa. “Cada caso deve ser cuidadosamente avaliado, pois saúde é sagrada e tem que ser tratada individualmente, de forma artesanal, levando-se em conta a decisão de operar e as expectativas do paciente”, conclui o especialista.

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