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“Genius”: escrevendo com arte!

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publicado em 21/12/2015 às 09h13

Todos sabemos o significado de “genius”, que em nossa língua portuguesa corresponde a “gênio”. E aqui a evidenciamos omitindo aquele seu outro significado que batiza alguém como pessoa geniosa ou temperamental. A palavra “Genius”, neste texto, obviamente está relacionada a pessoa de extraordinária capacidade intelectual e/ou que possui grande domínio ou conhecimento em determinado assunto.

Mas, nestes escritos, queremos nos reportar, especial e especificamente, à revista “Genius”, de periodicidade mensal, nascida na cidade de João Pessoa sob a direção do escritor Flávio Sátiro Fernandes e que – se não nos enganamos – já vai com mais de dez edições.

Em relação ao recente mês de novembro, “Genius” contou com uma edição especial – já à venda nas bancas de revistas deste Estado – e trazendo uma capa ainda mais especial, que destaca uma risonha caricatura de José Lins do Rego com chapéu típico de cangaceiro, com seu pé direito sobre uma bola de futebol, ele com gravata do clube Flamengo e lendo seu próprio livro “Cangaceiros”.

Ficou já entendido que essa edição especial de “Genius” é uma homenagem ao escritor paraibano que dá seu nome ao nosso Espaço Cultural concebido, construído e efetivamente instalado na gestão do governo Tarcísio de Miranda Buriti.  E nesta edição a frase ou manchete de capa é a seguinte: “José Lins do Rego – escrevendo com engenho e arte”.

E quanta arte, quanto talento, quanta capacidade criadora estão expressas nessa edição especial da revista “Genius” ao homenagear o gênio José Lins do Rego!.. Nela estão abordagens de nada menos do que onze outros gênios da literatura brasileira, todas enaltecendo – como constante na Carta ao Leitor – “o menino de Pilar, aquele que é, sem dúvida, um dos mais destacados romancistas brasileiros do século XX”.

Na impossibilidade de fazer referências a todas essas abordagens, não podemos deixar de transcrever um trecho do discurso do então deputado federal Carlos Lacerda, de 1957, na Câmara Federal, discurso este integralmente reproduzido pela revista “Genius” sob o título “Um amante das boas histórias e das boas gargalhadas”. Eis o trecho: “Não conheci até hoje ninguém mais povo do que José Lins do Rego. E tinha talento demais para ser inteligente. O seu talento era tão grande que a inteligência era por ele muitas vezes abalada”.

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