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Playboy desiste de fotos de mulheres nuas devido à concorrência de sites

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publicado em 13/10/2015 às 08h52

A revista Playboy vai parar de publicar imagens de mulheres nuas como parte de sua reformulação.

Seus proprietários americanos dizem que a internet tornou a nudez desatualizada e revistas pornográficas não são mais tão comercialmente viáveis, relatou o “New York Times”.

A circulação da Playboy caiu de 5,6 milhões em 1970 para os atuais 800 mil exemplares, segundo números oficiais.

No entanto, a revista ainda contará com as mulheres em poses provocantes — embora não totalmente nuas.

A decisão foi aparentemente tomada no mês passado em uma reunião em que participaram o fundador da Playboy e atual editor-chefe Hugh Hefner.

Executivos da revista admitiram que a Playboy, que foi fundada em 1953, tinha sido ultrapassada pelas mudanças em que foi pioneira.

“Essa batalha foi travada e ganha”, disse o diretor-executivo Scott Flanders da Playboy.

“Você agora está a um clique de distância de cada ato sexual imaginável, gratuitamente”.

Também já são do passado os dias em que entrevistas com figuras da estatura de Martin Luther King Jr, Malcolm X e Jimmy Carter tornaram a Playboy tão culturalmente e politicamente significativa, segundo observa o correspondente da “BBC” Nick Bryant em Nova York.

O site da Playboy já baniu a nudez, em parte, para dar-lhe o acesso a plataformas de mídia social como Facebook e Twitter. E sua popularidade aumentou, com a quadruplicação do tráfego na web.

A decisão da publicação tem o apoio de Hefner, hoje com 89 anos.

G1

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