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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

E depois do carnaval?

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publicado em 14/02/2010 às 12h28

O que vai mudar no quadro político paraibano após a quarta-feira de Cinzas. Pelo desenho de agora, praticamente nada.

Cícero Lucena deve continuar de jogo duro e resistente a se entregar e desistir da condição de pré-candidato ao Governo do Estado. Ele não facilita a vida de Ricardo.

O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), continua animado na sua caminhada de candidato irreversível a enfrentar o PMDB nas urnas.

A falta de definição do PSDB é um fator negativo para quem esperava definição mais rápida. Fica a sensação no grupo ricardista que está faltando algo. Precisa-se de Cássio de fato e de direito no palanque.

O governador José Maranhão (PMDB), cada vez mais convicto de que tem elementos favoráveis para disputar novamente, segue discretamente na tentativa de costurar apoios e adesões.

Aos poucos vai arregimentando prefeitos pelo Interior. O desafio do governador é abrir espaços para consolidar sua chapa. Vai querer uma definição de Veneziano logo.

O prefeito de Campina Grande, por sua vez, se não houver fato extraordinário, se manterá na prefeitura. Veneziano teme pelo futuro do seu grupo político em caso de desencompatibilização.

O mês de março bate as portas de Cássio Cunha Lima e ele amarga o dissabor da indefinição de seu partido, o que pode inclusive lhe atrapalhar, caso a decisão da cúpula seja pró-Cícero ou demore além da conta.

A preço de hoje, a disputa política pela cadeira mais cobiçada do Palácio da Redenção tende a registrar lances de muita rivalidade. Um jogo que será decidido pelo detalhe.
 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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