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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Ninguém se entende

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publicado em 03/03/2010 às 09h46

Talvez não tenha existido na história recente da política paraibana momento tão conturbado e confuso no âmbito dos partidos tradicionais.

O nível de acirramento entre os grupos políticos faz o PSDB a amargar racha intenso e quase sem perspectivas de entendimento entre as alas de Cícero Lucena e Cássio Cunha Lima.

O PSB também viveu esse clima e perdeu uma bancada inteira na Assembléia, além de dois deputados federais.

O PTB, que há pouco tempo, conseguiu uma certa unidade, voltou a quebrar em pedaços. Armando de um lado e Dunga do outro, novamente.

O PT nem se fala. O debate interno entre as militâncias ligadas a Rodrigo Soares e Luiz Couto só tende a ficar cada vez mais belicoso.

Assim também vive o PDT de Damião Feliciano. O presidente aguarda o melhor momento para definição, enquanto os dois deputado estaduais já estão com Ricardo e Cássio.

Até agora só existe unidade mesmo no PMDB e no Democratas, comandados de forma centralizada por José Maranhão e Efraim Morais, respectivamente.

Fica

Se não acontecer nenhum fato novo, Veneziano Vital (PMDB) fica mesmo na Prefeitura de Campina Grande. Os sinais são claros.

PRB

A desistência de Vené ainda não será fator suficiente para o PT emplacar o vice de Maranhão. Tem Roberto Cavalcanti no meio do caminho.

Mágoa

Cássio Cunha Lima causou um problemão para o deputado Ruy Carneiro ao ler torpedo enviado pelo parlamentar no meio do encontro da Oposição. Os ciceristas estão magoados.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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