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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

A piada da fidelidade partidária

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publicado em 20/07/2010 às 09h56

A imprensa e o Congresso Nacional alardearam pelos quatro cantos o avanço da lei da fidelidade partidária, um mecanismo que dá ao partido a propriedade do mandato.

Walter Brito Neto, apressado para ser deputado federal, terminou sendo o primeiro a ser degolado pelo TSE.

Recentemente, percebemos como é frágil a Justiça Eleitoral pelos Estados. Os TRE’s não conseguem sequer concluir em tempo hábil o veredito em casos de acusação de infidelidade. E quando conseguem, os cassados se valem das liminares do TSE. E fica tudo certo.

Aqui na Paraíba, muitos parlamentares abandonaram as legendas por onde se elegeram e rumaram para novos projetos, sob as mais diversas alegações. A mais comum: perseguição interna ou fuga dos dogmas partidários.

A eleição está chegando e os infiéis se vestem da certeza de que valeu a pena enfrentar a Lei da Fidelidade Partidária. Vão disputar novos cargos sem passar nem pelo desgaste da cassação e consequente afastamento do cargo.

É a velha Justiça brasileira que sempre falha ao tardar.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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