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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

A cruz de Cássio

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publicado em 26/07/2010 às 22h25

O ex-governador Cássio Cunha Lima volta a viver as cenas de um filme que marcou sua vida e a história da Paraíba. O filho de Ronaldo pena mais uma vez nas barras dos tribunais e apesar de disparado na simpatia popular pode ficar fora do poder ou pelo menos ser tolhido de disputar um mandato.

Os dois votos apresentados no TRE indicam que o tucano deve reviver momentos de tensão e agonia, semelhante aos capítulos que protagonizou no episódio da cassação.

O tiro de Carlos Neves, relator do processo, foi mirado para ser fulminante, posteriormente potencializado pelo entendimento de João Ricardo Coelho.

O suspiro da defesa veio com o pedido de vistas da juíza federal Niliane Meira. Chamou atenção o fato do relator não ter aceito a juntada de novos documentos, considerados pelos advogados de Cássio como fundamentais para o deslinde da questão, como costumam dizer os eleitoralistas.

O processo fica em stand-by. A pausa não estanca, apenas prolonga a apreensão dos aliados e alimenta o desgaste que os adversários tentarão impor.

Tudo ruma para recursos e novas cenas de suspense no Tribunal Superior Eleitoral. Cássio volta a viver uma situação extremanente delicada.

Caravana – A julgar pelas fotos divulgadas pela coordenação de comunicação, a campanha de Ricardo tem crescido pelo interior. Os efeitos da Caravana da Verdade já podem ser facilmente percebidos.

Abrindo caminhos – O jornalista Nonato Bandeira, coordenador da campanha do PSB, discretamente trabalha para promover distensões e reabertura de diálogo com setores responsáveis por danos à imagem de Ricardo Coutinho na capital. Age com paciência e com espirítio de quem procura construir pontes e derrubar muros.

Repaginação – Na campanha de Maranhão, estrategistas comemoram o crescimento do candidato no segmento jovem. Há quem credite a escolha de Rodrigo Soares para vice como uma das explicações para a melhora.

Em pedaços – A família Gadelha está aos cacos em Sousa. Salomão Gadelha rompeu com o irmão Marcondes, com o sobrinho Leonardo e com o primo André. Se não bastasse esse abacaxi, o vereador Cacá Gadelha trocou André por Mikika Leitão.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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