Jovens em protesto… de luz!

Fazer protesto não significa apenas reclamar! A palavra “protestar” tem outros significados além do “rebelar-se” ou “estar contra”. Todos quantos convivam com a administração pública, sabem que nas correspondências oficiais é comum o encerramento delas com o dizer “reitero (ou renovo) meus protestos de consideração”. Vê-se, pois, que essa palavra “protestos”, neste caso, jamais poderia corresponder a algo negativista ou de reclamação. Portanto, “protesto” também pode significar uma promessa ou afirmação de intenção… um comprometimento solene!

Fazemos estas considerações iniciais para não se confundir estes escritos como se o fossem referência a atitudes de quem, em outro tipo de “protesto”, quebra portões, faz pichações… prejudica o ir e o vir das demais pessoas etc. A propósito, tratando-se de atitudes assim levadas a efeito por jovens quase menino(a)s, de pronto surge-nos o questionamento: os pais estão sabendo? Os pais aprovam e/ou orientam que deixem as aulas e saiam por aí fazendo “protestos” que a própria imprensa, ela mesma, classifica como “vandalismo” ou atitude desrespeitosa para com as demais pessoas?

Os jovens em protesto aos quais queremos nos reportar são aqueles a exemplo dos que semanalmente, às quintas-feiras, desde as 19h30 e por duas a duas horas e meia pra frente, comparecem e se compenetram, em um envolvimento de corpo e alma, (n)à Missa da Luz do Santuário Mãe Rainha, no bairro do Bessa, aqui em João Pessoa!

Claro que a essa Missa da Luz não comparecem só os  jovens!… Lá sempre estão pessoas de todas as idades, inclusive “setentões” (ou quase) como eu e minha esposa!… Confessamos, porém, que somos “puxados” pelo entusiasmo de uma neta que está por completar 8 anos!… E como essa neta (Ana Clara) vibra, compenetra-se, canta e levanta a voz (e braços) para enfatizar que “O mundo pode até fazer você chorar, Mas Deus te quer sorrindo!”!…

E aí também lembramos o que expressou Caetano Veloso, na voz de Roberto Carlos (e de outros intérpretes), ao lastimar “homens brigando” e enfatizar que isto “não vale um caminho sob o sol”: “Por isso uma força me leva a cantar/ Por isso essa força estranha no ar/ Por isso é que eu canto/ Não posso parar/  Por isso essa força tamanha”!

Como é emocionante e entusiástico testemunharmos jovens de todas as idades, principalmente homens que os veríamos apenas como “durões”, fazendo protestos de luz (com velas acesas, bem levantadas), a reverenciar Aquele que disse (e é): “Eu sou a luz do mundo”!

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