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Mortes por ebola sobem para 2.097 na África Ocidental, segundo OMS

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publicado em 05/09/2014 às 16h56

A infecção pelo vírus ebola já matou 2.097 pessoas na África Ocidental, de acordo com o balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (5). Ao todo, 3.944 pessoas foram infectadas pelo vírus. Os números incluem os dados da Libéria, Guiné e Serra Leoa.

Os dados não incluem os pacientes da Nigéria ou do Senegal, que também foram afetados, nem da República Democrática do Congo, que também foi acometida por um surto independente da doença. As informações foram divulgadas pela Reuters.

A epidemia, que teve início em março, pode afetar 20 mil pessoas até ser contida, segundo a OMS. Nesta sexta-feira, a ONU fixou uma meta de deter a extensão da epidemia de ebola nos próximos seis a nove meses, afirmou o secretário-geral Ban Ki-moon.

Depois de uma reunião com altos funcionários da saúde, Ban afirmou que "as próximas semanas serão decisivas" para intensificar os esforços internacionais para combater a pior epidemia mundial de ebola.

Tratamentos experimentais

Nesta quinta-feira, a OMS pediu, durante encontro com especialistas em Genebra, que as empresas farmacêuticas e as agências reguladoras trabalhem juntas para acelerar o desenvolvimento de drogas e vacinas seguras e eficazes contra o ebola.

Dez tratamentos experimentais – oito drogas e “duas candidatas promissoras a vacinas" – mostraram potencial contra o vírus, mas continuam sob investigação, informou a OMS em um documento divulgado na cúpula.

Entre eles está a droga ZMapp, fabricada pela norte-americana Mapp Biopharmaceutical Inc., que foi ministrada a vários pacientes do ebola por "razões humanitárias", mas cuja eficácia clínica “ainda é incerta”, disse a entidade.

“Os esforços para aumentar a produção (do ZMapp) podem gerar suprimentos potenciais de algumas poucas centenas de doses até o final de 2014.”
As provas da eficácia dos medicamentos e vacinas “são sugestivas, mas não se baseiam em dados científicos consistentes vindos de testes clínicos”, declarou a OMS. Os estoques atuais de todos os medicamentos experimentais são extremamente limitados ou já acabaram.

G1

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