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Estado Islâmico matou ao menos 400 pessoas na Síria

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publicado em 24/05/2015 às 12h01
Colunas preservadas de Palmira, em foto de 2010 (Foto: Mohamed Azakir/Reuters)

Combatentes do Estado Islâmico (EI) assassinaram pelo menos 400 pessoas na cidade de Palmira, na Síria, a maioria mulheres e crianças, afirmou neste domingo (24) a rede de televisão estatal síria.

A informação veio de moradores da cidade antiga, que é conhecida por Tadmur em árabe e possui cerca de 50 mil habitantes.
Ativistas afirmara em redes sociais que centenas de corpos estavam nas ruas, depois que o grupo extremista assumiu o controle da cidade na quarta-feira (20).

“Os terroristas mataram mais de 400 pessoas… mutilaram os corpos com a justificativa de que eles cooperavam com o governo e não seguiam as ordens”, afirmou a rede estatal de notícias da Síria.

Alguns dos mortos eram funcionários do governo, incluindo a chefe da enfermaria do hospital e membros de sua família.
Membros do grupo extremista radical postaram vídeos na internet mostrando combatetens entrando de porta em porta de prédios do governo, procurando por soldados e destruindo fotos do presidente Bashar Al-Assad.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos confirmou que algumas pessoas foram decapitadas na cidade, mas não estimou o número de mortos. Pelo menos 300 soldados morreram em combates, segundo o órgão.

Patrimônio – A cidade de Palmira é famosa por suas colunas romanas, templos e torres funerárias, vestígios de um brilhante passado. Situada 210 km ao nordeste de Damasco, a “pérola do deserto”, considerada patrimônio mundial da humanidade pela Unesco, é um oásis que viu seu nome aparecer pela primeira há 4.000 anos e foi um local de trânsito das caravanas entre o Golfo e o Mediterrâneo, assim como uma etapa na Rota da Seda.

No sábado, a bandeira do Estado Islâmico foi erguida sobre uma antiga cidadela na cidade histórica, de acordo com fotos postadas na Internet durante a noite por simpatizantes do grupo. “A cidadela de Tadmur está sob o controle do Califado”, dizia a legenda de uma das fotos.

Reuters

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